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quinta-feira, março 25, 2004


França 

Se a esquerda ganhou as eleições em França com 40% dos votos, isto quer dizer que a direita perdeu com 60% ?




Mutação 

LONDON, England (Reuters) -- A genetic mutation that occurred 2.4 million years ago could be the reason why modern humans have such big brains and weak jaws, scientists said on Wednesday.

They discovered that a fault in a gene called MYH16 in modern humans happened at about the same time that their skulls started to change in shape from other primates, allowing their brains to increase in size.
But the trade-off was a smaller, less powerful jaw.
"The coincidence in time...may mean that the decrease in jaw muscle size and force eliminated stress on the skull which released an evolutionary constraint on brain growth," said Nancy Minugh-Purvis, a member of the team at the University of Pennsylvania School of Medicine, that made the discovery.
All humans have the MYH16 mutation but other primates, including chimpanzees and macaques, still have the intact gene. Over the past few million years, since the genetic fault occurred, human skulls have grown three times in size and the outwardly elongated jaws have receded.
Pete Currie, of the Victor Chang Cardiac Research Institute in Sydney, believes the research published in the science journal Nature could be the first functional genetic difference between humans and apes.
"Remarkably, the timing of the appearance of this genetic alteration, or mutation, roughly coincides with the appearance of "human-like" characteristics in the hominid fossil record," Currie said in a commentary in the journal.
Minugh-Purvis along with Hansell Stedman and other experts at the university pieced together the complicated puzzle after discovering that the gene was intact in primates but mutated in all humans.
A genetic fault is often linked with some type of inherited disease but the scientists were puzzled about what type of disease was common in all humans throughout the world.
Further research revealed that MYH16 was associated with muscles involved in chewing and biting and it encoded a protein in primate jaw muscles. This led the researchers to suspect the so-called disease in humans was a weaker bite.
Stedman and his colleague said the weaker bite would have lessened the force on the skull so it could grow larger and provide more space for a bigger brain.
"We can only hope that this study represents the vanguard of a new wave of analyses that focus on the genetic basis of human evolution," Currie added.




quarta-feira, março 24, 2004


Comissões de Inquérito 

Ontem estive a ver em directo o depoimento do Donald Rumsfeld na comissão do senado para avaliar se ouve falhas no 11 de Setembro.
Para além do conteúdo que foi bastante interessante valeu a pena ver como é feito na fascista América comparando com a democrática Europa.
Não sei em quantos países do mundo seria possível este tipo de inquérito, tirando a Inglaterra assim de repente não estou a ver mais nenhum.
As pessoas comportaram-se com bastante sobriedade, mas as perguntas e as respectivas respostas não eram nada meigas! Em vez de se considerarem ofendidos todos achavam que assim é que devia ser. Olhos nos olhos e muito civilizadamente “porquê que não actuaram mais cedo…o que é que podiam ter feito e não fizeram…de quem é a responsabilidade”. Ninguém ficou ofendido nem me parece que venham dizer que têm que defender a sua honra.
Tão diferente daquilo que estou habituado…




domingo, março 21, 2004


Eu entendo 

O Rei-Sol de Portugal diz que devemos "negociar" e "entender" os terroristas. Eles sabem do que ele fala:

ABAD QUIJADA EVA BELEN
ABRIL ALEGRE OSCAR
ACERO USHIÑA LILIANA GUILLERMINA
AGUADO ROJANO FLORENCIO
ALONSO RODRIGUEZ JUAN ALBERTO
ALVAREZ GONZALEZ MARIA JOSEFA
ANDRIANOV ANDRIYAN ASENOV
APARICIO SOMOLINOS MARIA NURIA
ARENAS BARROSO ALBERTO
ASTOCONDOR MASGO NEIL HEBE
AVILA JIMENEZ ANA ISABEL
BADAJOZ CANO MIGUEL ANGEL
BALLESTEROS IBARRA SUSANA
BARAHONA IMEDIO FRANCISCO JAVIER
BARAJAS DIAZ GONZALO
BEDOYA GLORIA INES
BEN SALAH IMDDAOUAN SANAE
BENITO SAMANIEGO RODOLFO
BOGDAN LIVIA
BRASERO MURGA FLORENCIO
BRYK ALINA MARIA
BUDAI STEFAN
CABREJAS BURILLO MARIA PILAR
CABRERO PEREZ RODRIGO
CALVO GARCIA MILAGROS
CANO CAMPOS SONIA
CANO MARTINEZ ALICIA
CARRILLERO BAEZA JOSE MARIA
CARRION FRANCO ALVARO
CASAS TORRESANO FRANCISCO JAVIER
CASTILLO MUÑOZ CIPRIANO
CASTILLO SEVILLANO INMACULADA
CENTENERA MONTALVO SARA
CISNEROS VILLACIS OSWALDO MANUEL
CIUDAD REAL DIAZ MARIA EUGENIA
CONTRERAS SANCHEZ MARIA SOLEDAD
CRIADO PLEITER MARÍA PAZ
DE BENITO CABOBLANCO ESTEBAN MARTIN
DE LAS HERAS CORREA SERGIO
DE LUNA OCAÑA MIGUEL
DE MIGUEL JIMENEZ ALVARO
DEL AMO AGUADO JUAN CARLOS
DEL RIO MENENDEZ MARTA
DEL RIO MENENDEZ NURIA
DIAC NICOLETA
DIEZ HERNANDEZ BEATRIZ
DIMA GEORGETA GABRIELA
DIMITROVA PAUNOVA TINKA
DIMITROVA VASILEVA KALINA
DJOCO SAM
DOS SANTOS SILVA SERGIO
DURAN SANTIAGO MARIA DOLORES
EL AMRATI OSAMA
ENCINAS SORIANO SARA
FERNANDEZ AVILA CARLOS MARINO
FERNANDEZ DEL AMO MARIA
FERRER REYMADO REX
FIGUEROA BRAVO HECTOR MANUEL
FRUTOS ROSIQUE JULIA
FUENTES FERNANDEZ Mª DOLORES
GALLARDO OLMO JOSE
GALLEGO TRIGUERO JOSE RAUL
GAMIZ TORRES MARIA PILAR
GARCIA ALFAGEME ABEL
GARCIA ARNAIZ JUAN LUIS
GARCIA FERNANDEZ BEATRIZ
GARCIA GARCIA-MONIÑO MARIA DE LAS NIEVES
GARCIA GONZALEZ ENRIQUE
GARCIA MARTINEZ CRISTINA AURELIA
GARCIA PRESA CARLOS ALBERTO
GARCIA SANCHEZ JOSE
GARROTE PLAZA JAVIER
GENEVA PETRICA
GIL PEREZ (Y FETO) ANA ISABEL
GOMEZ GUDIÑA OSCAR
GONZALEZ GAGO FELIX
GONZALEZ GARCIA ANGELICA
GONZALEZ GRANDE TERESA
GONZALEZ PEREZ MARÍA DEL CARMEN
GONZALEZ ROQUE ELIAS
GRACIA GARCIA JUAN MIGUEL
GUTIERREZ GARCIA BERTA MARIA
HERMIDA MARTIN PEDRO
IGLESIAS LOPEZ ALEJANDRA
ITAIBEN MOHAMED
IZQUIERDO ASANZA PABLO
JARO NARRILLOS Mª TERESA
KLADKOVOY OLEKSANDR
LAFORGA BAJON LAURA ISABEL
LEON MOYANO MARIA VICTORIA
LOMINCHAR ALONSO MARIA DEL CARMEN
LOPEZ DIAZ MIRIAM
LOPEZ PARDO Mª DEL CARMEN
LOPEZ RAMOS Mª CRISTINA
LOPEZ-MENCHERO MORAGA JOSE MARIA
MACÍAS RODRÍGUEZ MARÍA JESÚS
MANCEBO ZAFORAS FCO JAVIER
MANZANO PEREZ ANGEL
MARIN CHIVA VICENTE
MARÍN MORA ANTONIO
MARTÍN BAEZA BEGOÑA
MARTIN FERNANDEZ ANA
MARTIN PACHECO LUIS ANDRES
MARTIN REJAS MARIA PILAR
MARTINAS ALOIS
MARTINEZ RODRIGUEZ CARMEN MONICA
MELGUIZO MARTINEZ MIRIAN
MENGIBAR JIMENEZ JAVIER
MICHELL RODRIGUEZ MICHAEL
MODOL STEFAN
MOPOCITA MOPOCITA SEGUNDO VICTOR
MORA DONOSO ENCARNACION
MORA VALERO Mª TERESA
MORAL GARCIA JULIA
MORENO ARAGONES FRANCISCO
MORENO ISARCH JOSE RAMON
MORENO SANTIAGO EUGENIO
MORIS CRESPO JUAN PABLO
MUÑOZ LARA JUAN
NARVAEZ DE LA ROSA FRANCISCO JOSE
NEGRU MARIANA
NOGALES GUERRERO ISMAEL
NOVELLON MARTINEZ INES
ORGAZ ORGAZ MIGUEL ANGEL
PARDILLOS CHECA ANGEL
PASTOR PEREZ JUAN FRANCISCO
PAZ MANJON DANIEL
PEDRAZA PINO JOSEFA
PEDRAZA RIVERO MIRIAN
PELLICARI LOPEZOSA ROBERTO
PEREZ MATEO Mª PILAR
PINEL ALONSO FELIPE
PLASENCIA HERNANDEZ MARTHA SCARLETT
POLO REMARTINEZ MARIA LUISA
POPA IONUT
POPESCU EMILIAN
PRIETO HUMANES MIGUEL ANGEL
QUESADA BUENO FRANCISCO ANTONIO
RAMIREZ BEDOYA JOHN JAIRO
RAMOS LOZANO LAURA
REYES MATEO MIGUEL
RODRIGUEZ CASANOVA JORGE
RODRIGUEZ CASTELL LUIS
RODRIGUEZ DE LA TORRE Mª SOLEDAD
RODRIGUEZ RODRIGUEZ ANGEL LUIS
RODRIGUEZ SANCHEZ FRANCISCO JAVIER
ROGADO ESCRIBANO AMBROSIO
ROMERO SANCHEZ CRISTINA
RZACA PATRICIA
RZACA WIESLAW
SABALETE SANCHEZ ANTONIO
SANCHEZ LOPEZ SERGIO
SANCHEZ MAMAJON MARÍA ISABEL
SANCHEZ QUISPE JUAN ANTONIO
SANCHEZ-DEHESA FRANCES BALBINA
SANTAMARIA GARCIA DAVID
SANZ MORALES JUAN CARLOS
SANZ PEREZ EDUARDO
SENENT PALLAROLA GUILLERMO
SERRANO LASTRA MIGUEL ANTONIO
SERRANO LOPEZ RAFAEL
SFEATLU PAULA MIHAELA
SIERRA SERON FEDERICO MIGUEL
SIMON GONZALEZ DOMNINO
SOLER INIESTA MARIA SUSANA
SOTO ARRANZ CARLOS
STAYKOVA MARIA IVANOVA
SUBERVIELLE MARION CINTIA
SUCIU ANLEXANDRU HORACIU
SZPILA DANUTA TERESA
TENESACA BETANCOURT JOSE LUIS
TORIBIO PASCUAL IRIS
TORRES MENDOZA NEIL FERNANDO
TORTOSA GARCIA CARLOS
UTRILLA ESCRIBANO JESUS
VALDERRAMA LOPEZ JOSE MIGEL
VALDES RUIZ SAUL
VEGA MINGO MERCEDES
VILELA FERNANDEZ DAVID
ZAMORA GUTIERREZ JUAN RAMON
ZOKHNYUK YAROSLAV
ZSIGOVSZKI CSABA




segunda-feira, março 15, 2004


Espanha 

Os resultados em Espanha têm feito correr muita tinta e bits! Parece que os espanhóis não podem votar nos socialistas sem que quer a esquerda quer a direita fiquem fora de si!
A democracia funciona! Cada pessoa um voto! Toma lá se ganharam os Socialistas…
Vêm depois as eternas perguntas se isto não foi uma vitória dos terroristas, cedências inqualificáveis, etc?
Como tudo o que acontece influencia os votantes é claro que isto teve importância, mas o PP pode queixar-se de si próprio pois não soube gerir bem esta situação, tal como tinha acontecido no caso do “Prestige”. O PSOE apresentou melhores argumentos e ganhou, ponto final. Isto é democracia, os espanhóis escolhem o rumo que querem para o seu país, inclusive se assim o entenderem a capitulação aos objectivos dos terroristas (que eu não acredito).




domingo, março 14, 2004


Pérola 

HOMEM-A-DIAS: A ver se percebo: se os atentados foram obra da ETA, a ETA é responsável pelos atentados; se foram da Al-Qaeda, os responsáveis são Aznar e Bush. É assim? Está percebido. Desculpem a maçada.




sábado, março 13, 2004


BASTA YA 

Abad Quijada, Eva Belén
Abril Alegre, Oscar
Aguado Rojano, Florencio
Alonso Rodríguez, Juan Alberto
Alvarez González, María Josefa
Aparicio Somolinos, María Nuria
Arenas Barroso, Alberto
Astocondor Masgo, Neil Hebe
Avila Jiménez, Ana Isabel
Badajoz Cano, Miguel Angel
Ballesteros Ibarra, Susana
Barahona Imedio, Javier
Barajas Diaz, Gonzalo
Bedoya Gloria, Inés
Benito Samaniego, Rodolfo
Bogdan, Livia
Brasero Murga, Florencio
Bryk Alina, María
Cabrejas Burillo, María Pilar
Cabrero Pérez, Rodrigo
Cano Martínez, Alicia
Carrillero Baeza, José María
Carrion Franco, Alvaro
Casas Torresano, Francisco Javier
Castillo Muñoz, Cipriano
Castillo Sevillano, María Inmaculada
Centenera Montalvo, Sara
Cisneros Villacis, Oswaldo Manuel
de Benito Caboblanco, Esteban Martin
de las Heras Correa, Sergio
de Luna Ocaña, Miguel
de Miguel Jiménez, Alvaro
del Amo, María Fernanda
del Amo Aguado, Juan Carlos
del Río Menéndez, Marta
del Río Menéndez, Nuria
Díez Hernández, Beatriz
Djoco, Sam
Duran Santiago, María Dolores
el Amrati, Osama
Encinas Soriano, Sara
Fernandez Avila, Carlos Marino
Ferrer Reymado, Rex
Figueroa Bravo, Héctor Manuel
Gallardo Olmo, José
Gallego Triguero, José Raúl
Gamiz Torres, María Pilar
García Alfageme, Abel
García Arnáiz, Juan Luis
García Fernández, Beatriz
García García-Moniño, María de las Nieves
García González, Enrique
García Sánchez, José
Garrote Plaza, Javier
Gil Pérez ana isabel
Gomez Gudiña, Oscar
González Gago, Félix
González García, Angelica
González Grande, Teresa
González Roque, Elías
Gracia García, Juan Miguel
Gutiérrez García, Berta María
Hermida Martin, Pedro
Iglesias López, Alejandra
Izquierdo Asanza, Pablo
Jaro Narrillos, Ma.Teresa
Laforga Bajón, Laura Isabel
Leon Moyano, María Victoria
Lominchar Alonso, María del Carmen
López Menchero Moraga, José María
López Ramos, Ma. Cristina
Mancebo Zaforas, Fco. Javier
Marin Chiva, Vicente
Marin Mora, Antonio
Martin Pacheco, Luis Andrés
Martin Rejas, María Pilar
Martinez Rodríguez, Carmen Mónica
Melguizo Martínez, Mirian
Mengibar Jiménez, Javier
Michell Rodríguez, Michael
Mopocita Mopocita, Segundo Víctor
Mora Donoso, Encarnación
Mora Valero, Ma. Teresa
Moreno Isarch, José Ramón
Moreno Santiago, Eugenio
Moris Crespo, Juan Pablo
Muñoz Lara, Juan
Narváez de la Rosa, Francisco José
Nogales Guerrero, Ismael
Novellon Martinez, Inés
Orgaz Orgaz, Miguel Angel
Pastor Pérez, Juan Francisco
Pedraza Pino, Josefa
Pedraza Rivero, Mirian
Pinel Alonso, Felipe
Plasencia Hernández, Martha Scarlett
Polo Remartinez, María Luisa
Prieto Humanes, Miguel Angel
Quesada Bueno, Francisco Antonio
Ramirez Bedoya, John Jairo
Ramos Lozano, Laura
Rodríguez Casanova, Jorge
Rodríguez Castell, Luis
Rodríguez Sánchez, Francisco Javier
Rogado Escribano, Ambrosio
Romero Sánchez, Cristina
Sabalete Sánchez, Antonio
Sánchez López, Sergio
Sánchez Quispe, Juan Antonio
Sánchez-Dehesa, Francés Balbina
Santamaría García, David
Sanz Morales, Juan Carlos
Sanz Pérez, Eduardo
Senent Pallarola, Guillermo
Serrano Lastra, Miguel Antonio
Serrano López, Rafael
Sierra Serón, Federico Miguel
Simón González, Donino
Soler Iniesta, Susana
Soto Arránz, Carlos
Subervielle, Marion Cintia
Szpila Danuta, Teresa
Tenesaca Betancourt, José Luis
Toribio Pascual, Iris
Tortosa García, Carlos
Utrilla Escribano, Jesús
Valderrama López, José Miguel
Valdés Ruiz, Saúl
Viilela Fernández, David
Zamora Gutiérrez, Juan Ramón




quinta-feira, março 11, 2004


O mais recente balanço dos atentados em Madrid esta quinta-feira aponta para 190 mortos e 1247 feridos. Números trágicos, que poderão ainda aumentar, à medida que prosseguem as operações de busca e socorro nas três estações ferroviárias atingidas.

Os ataques aconteceram pouco depois das 7:30 locais, 6:30 em Lisboa, altura em que quatro bombas explodiram quase em simultâneo nas estações ferroviárias de Atocha, Santa Eugenia e El Pozo, na capital espanhola.
O ministro do Interior espanhol já responsabilizou directamente a ETA pelos atentados, pouco depois de o chefe de Estado, Jose Maria Aznar ter declarado três dias de luto nacional pela tragédia.

Também o primeiro-ministro português, Durão Barroso, decretou um dia de luto nacional em solidariedade com Espanha, para sexta-feira.




Al menos 65 personas han muerto y un centenar han resultado heridas al estallar tres artefactos en las estaciones ferroviarias de Atocha, Santa Eugenia y El Pozo hacia las 7.35 horas. Según fuentes oficiales, 40 personas han fallecido al explotar una bomba en el tren que llegaba de Alcalá de Henares a Atocha, otras 15 en la estación de Santa Eugenia y diez muertos en El Pozo. La confusión es enorme y las autoridades han suspendido parcialmente la circulación del metro y del AVE a Guadajara. Equipos santiarios atienden a los numerosos heridos y ha sido necesario improvisar un hospital de campaña.




terça-feira, março 09, 2004


Ai Jesus ! 

O Presidente da Autoridade Palestiniana (AP), Yasser Arafat, decidiu restabelecer a pena de morte como forma de lutar contra a anarquia que se verifica na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, onde grupos armados actuam na maior impunidade. A decisão foi comunicada ao Parlamento e às forças de segurança palestinianas, revelou ontem o El País. O diário madrileno adianta que a medida poderá afectar, de forma imediata, dez palestinianos que, há algum tempo foram condenados à morte por colaboracionismo com Israel. A pena de morte nos territórios autónomos palestinianos estava oficiosamente congelada há três anos por pressão da União Europeia e das organizações de direitos humanos, No entanto, face à anarquia reinante, Arafat decidiu recolocá-la em vigor ao mesmo tempo que dava ordens específicas aos chefes das forças de segurança para manterem as mesmas sob apertado controlo de forma a impedir deserções ou a participação de qualquer dos seus elementos em actividades contra as forças israelitas. Ao mesmo tempo que procura atacar o caos em Gaza e na Cisjordânia através de medidas que muitos consideram «draconianas», Arafat não perde de vista os seus críticos, que sanciona de imediato: que o diga um dos chefes policiais, que ficou sem carro porque se atreveu a criticá-lo ...




sexta-feira, março 05, 2004


Pérola 

O ex-inspector de armas da ONU Hans Blix acredita que a guerra no Iraque foi ilegal. Em declarações ao diário britânico The Independent, publicadas esta sexta-feira, Blix diz que teria sido necessária uma segunda resolução da ONU que autorizasse explicitamente o uso da força para que a invasão fosse lícita.

Estas declarações coincidem com um discurso do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, sobre o Iraque, onde está previsto que o dirigente se recuse a desculpar-se pela guerra e reitere que o mundo é melhor desde que Saddam Hussein não está à frente dos destinos do Iraque.
Na entrevista ao The Independent, Blix afirma que não «aceita o argumento de que a guerra era legal devido às violações por parte do Iraque das resoluções da ONU».

Blix negou que a resolução 1441 autorizasse o uso da força, tal como defendeu o conselheiro legal do governo britânico, Peter Goldsmith, já que resumia outras resoluções adoptadas após a primeira guerra do Golfo, em 1991.

Para Blix, tanto o presidente dos EUA, George W. Bush, como Blair têm de pagar por esta decisão unilateral. Todavia, ao invés de defender que ambos devem responder em tribunal, considera que deveriam ser castigados pelos cidadãos «no campo político» ao ser-lhes retirado o apoio nas próximas eleições.

Temos um sueco a dar lições de democracia à Inglaterra e aos Estados Unidos…




quarta-feira, março 03, 2004


Conselho de Segurança no TPI 

(de Ouagadougou)
Um grupo de juristas internacionais vai entrepor uma acção contra o Conselho de Segurança da Nações Unidas por ter aprovado sanções contra o regime Iraquiano.
O grupo de juristas argumenta que as sanções aprovadas foram devido à existência de Armas de Destruição Massiva, armas estas que se sabe hoje não existirem.
A acção colocará todos os membros do Conselho de Segurança que na altura aprovaram as múltiplas resoluções e eventualmente os Secretários Gerais. Estas resoluções custaram a vida de milhares de Iraquianos, acrescentaram os juristas.
Segundo fontes por nós contactadas este tipo de acções pode ser um passo em frente para a credibilidade do próprio TPI, pois ninguém se deve considerar acima da lei internacional.




Fundamentação da metafísica da propagação do som no vácuo 

Quem nunca se maravilhou com os filmes de ficção cientifica nos quais as naves espaciais são atingidas por raios laser, explodindo de seguida com belos efeitos visuais e sonoros.
Efeitos sonoros? No vácuo? Isto é possível?
Tratando-se de um tema tão interessante foi realizado um pequeno estudo para averiguar esta possibilidade. Várias simplificações foram tidas em conta de modo a permitir que o estudo fosse efectuado com alguma celeridade.
Assim, partindo do principio que o som necessita de um suporte para se propagar (no caso da Terra é fundamentalmente o ar ou a água) vamos calcular esse meio no vácuo!
Considerando que a nave ao explodir propaga a sua matéria segundo uma esfera, calcula-se então qual será a densidade dessa esfera (a nave fica vaporizada!). Quando a densidade for muito pequena deixa de haver suporte e o som não se pode propagar.

Nave pequena:
Massa Distância Esfera
(Kg) (m) (Kg/m3)
1 000 1 239
1 000 2 30
1 000 3 9
1 000 4 4
1 000 6 1.1
1 000 10 0.2
1 000 100 0.0002

Nave grande:
Massa Distância Esfera
(Kg) (m) (Kg/m3)
100 000 1 23873
100 000 2 2984
100 000 3 884
100 000 4 373
100 000 6 111
100 000 10 24
100 000 27 1.2
100 000 50 0.2
100 000 100 0.02
100 000 500 0.0002

Visto isto chegamos à conclusão de que mesmo para uma nave grande, quando a esfera tem cerca de 30 metros a sua densidade já é igual à densidade do ar (1,2 kg/m3) e 500 metros “deixa de ter densidade” para sustentar o som.
Claro que ao fazermos estas simplificações não contabilizámos a própria dimensão da nave (para todos os efeitos foi considerada como um ponto) mas a sua contabilização apenas faria baixar a densidade ainda mais depressa.
Não foi tomado em consideração que a nave poderia não se volatilizar toda, existindo pedaços que ao embater na nossa nave (ou ouvidos) provocariam som.
E ainda a energia dissipada na explosão ao atingir a nossa nave (ou ouvidos) provocaria efeitos à superfície que poderiam dar origem a som.
De qualquer dos modos não seria o som da explosão mas sim o da nossa própria nave a “reagir” à explosão.




Aborto 

O aborto volta a estar na ordem do dia, por iniciativa dos partidos da esquerda vão ser debatidas propostas de alteração à lei. Eventualmente para despenalizar algumas práticas do aborto.
Quando foi o referendo sobre o aborto (já nem sei o ano) votei a favor da despenalização pois, após pesar os vários argumentos pró e contra cheguei a um circulo vicioso (será um impasse?). Assim segui a fórmula de Humbert Reeves quebrei o circulo…
Votei a favor da despenalização penso que a decisão cabe a cada um pois os argumentos são tão bons dum lado como do outro. É uma questão de consciência!
Eu pessoalmente espero nunca (não propriamente eu) ter que fazer um aborto mas deixo isso ao critério de cada um.
Quando vêm dizer que não é vinculativo, aí já não gosto, pois quem não votou deixou que os outros decidissem por ele! Tanto faz serem 100% de votantes como 1, se não quiseram agora não chorem.

De futuro o que vai acontecer é que até se realizar o referendo vamos assistir a um verdadeiro folclore. Após a realização do referendo (não sei em que ano) nunca mais se vai falar disto, a não ser para assegurar que os hospitais públicos realizem abortos.